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O aprendizado da mastigação para a maioria das crianças com síndrome de Down é um processo trabalhoso e cheio de desafios. Trabalhoso do ponto de vista da musculatura, que precisa de mais força e, cheio de desafios, porque, a organização das estruturas que estão dentro da boca precisa ser sincrônica.

O bebê nasce sabendo sugar e, com o passar do desenvolvimento motor, aprende o movimento de sorver, amassar e mastigar. Portanto, o desenvolvimento das funções mastigatórias depende diretamente dos ganhos motores e as consistências alimentares só devem ser progredidas quando o bebê estiver realizando algumas atividades específicas, como segurar a cabecinha e sentar, ao menos, com apoio.

Quando pensamos em estruturas orais e estruturais corporais, fazemos um link entre elas. Se o bebê não estiver segurando a cabeça, não conseguirá lateralizar a língua para os lados (dentro da boca), porque o sistema nervoso central dele ainda não está preparado para esse tipo de atividade.

Desta forma, a introdução alimentar deve ser iniciada com acompanhamento médico e nutricional, para que diga quais são os alimentos adequados para cada fase; fonoaudiológico, para que o trabalho com a musculatura orofacial seja realizado e as consistências sejam acertadas e; fisioterapêutico para que as posturas sejam orientadas corretamente.

No ELO21, iniciamos a introdução alimentar dos bebês com 6 meses, com frutas in natura. A consistência alimentar vai depender da etapa motora que a criança estiver, mas, de qualquer maneira, ofertados a consistência amassada. A criança deve ser posicionada adequadamente de maneira a permanecer sentada, com os pés e o tronco apoiados e os bracinhos livres para se movimentarem.

De preferência, nunca bata os alimentos em mixers ou liquidificador (exceto quando solicitado pelo profissional). Alimentos batidos não complementam o trabalho muscular e desorganizam ainda mais a movimentação orofacial. Assim, os bebês não fazendo a “musculação” diária dos músculos do rosto.

Há estudos recentes que apontam que, crianças com T21, que tiveram a introdução alimentar adequada (em termos de consistência e idade) apresentaram movimentos de balbucio e, posteriormente, de fala, com menor atraso em relação ao desenvolvimento. Complementando com a experiência diária, crianças que apresentam movimentos mastigatórios, têm maior absorção nutricional dos alimentos.

Além da postura, utensílios e consistências, é importante oferecermos experiência sensorial para esta criança. Deixem os bebês pegarem nos alimentos, cheirarem, fazerem “bagunça” e levarem à boca.

Se houver dificuldade em progredir consistências, adequar posturas; observação de engasgos e alterações mastigatórias em seus bebês, procurem o pediatra e o fonoaudiólogo. Eles poderão dar suporte profissional nestes aspectos!

Portanto, vamos nos lambuzar, sem medo de sermos felizes! As experiências é que vão fazer dos nossos pequenos, crianças mais autônomas!

 

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