A Laserterapia de Baixa Intensidade (LBI) ou de Laser de Baixa Potência (LBP) tem sido usado no tratamento de doenças desde 1960, seu efeito baseia-se na absorção da luz na pele, desencadeando as reações biológicas, por meio de eventos fotoquímicos ou fotofísicos, levando às mudanças fisiológicas. A absorção celular da luz, melhora a liberação do oxigênio, gerando mais energia no processo mitocondrial e consecutivamente o auto rendimento energético da célula que recebe a corrente de ondas. A ação do Laser ocorre tanto em camadas mais superficiais quanto em tecidos profundos, variando sua dosagem e objetivo terapêutico, indicado em pós operatórios para cicatrização (interna e externa), úlceras sob pressão, estimulação dos músculos orofaciais, músculos profundos do corpo para relaxamento e analgesia em dores crônicas e agudas. Na Trissomia 21 (T21) e em pacientes neurológicos/neurodegenerativos, seu uso estende-se à tratamentos de “babação” (sialorréia), maximização de funções de deglutição e fonação, e melhora de quadros respiratórios recorrentes.
O ILIB Modificado é uma técnica de aplicação contínua e direta de laser terapêutico vermelho com a finalidade de combater os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce das células e consequentemente dos tecidos, o laser aumenta a produção de antioxidantes naturais do nosso organismo, diminuindo processos inflamatórios e acelerando processos metabólicos, aumento de produção de colágeno e recuperação muscular. Na T21 sua vasta extensão de benefícios se dá aos efeitos antioxidantes, imunomoduladores e de estímulo à oxigenação dos tecidos. Em pacientes neurológicos, auxilia no combate a dores crônicas e melhora da disposição, do sono e da qualidade de vida.
Utilizado nas terapias fonoaudiológicas, fisioterapêuticas, estéticas e metabólicas, sua extensão de indicações beneficia o tratamento em si e auxilia na potencialização das outras abordagens conjuntas.
Texto por Enzo Maschi, fonoaudiólogo.